segunda-feira, 23 de março de 2009

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Corpo, movimento, cognição, entendimento
Na mente em corpo
Que simples move, se move
E é movido
Preciso de tempo
E a respiração cria espaço que já não havia entre pele, osso e inebriedades
Prenso com peso
Dentes são espécies de armas contra o entendimento
Em cadeias lineares e de fina sutileza pontiaguda
Quisera entorno de ressentimento
Fim do fim em constante movimento
Sentimento e desespero
Cinética estátil
Linear em curvas de olhos que já mais vêem entre
Se guia pelas mãos
Com dedos entrelaçados em si, entre si
Entre mim e o súbito
Entre aqui e o foi embora

Um comentário:

Raphael Oliveira Gomes disse...

Eu gosto desse tipo de "brincadeira" que vc faz com as palavras. Quando vc mistura sensações, usa a sinestesia, enfim, quando partilha as confusões de maneira tão bem ordenada.

É um exercício difícil, mas que me passa bastante segurança do que vc está escrevendo.

Bjos pra ti, Lu.