quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bossa

Só lembrando que amanhã (30/01) voltam as sextas de Bossa no bar da Valu com o Werther e o Buda. A Valu é entre a Rui Barbosa e a rua da Imprensa e o som rola a partir das 21h e alguma coisa.
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quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Tom, Vinícius e Whisky

É parte do documentário sobre Vinícius que pode ser encontrado no YouTube.

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terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Algum Pássaro

Foto: Yan Chaparro

Estava observando um ninho de João de Barro em um poste, este que é suporte para correntes de energia de um bairro parecido com o lugar em que moro. Como uma menina chamada Luiza me disse “você sabe lidar com o acaso”, e mais uma vez este acaso, ou olhar de simples sensibilidade, me leva a absorção de um instante, o retrato da construção por quatro elementos, que diz um pouco sobre o estado contemporâneo urbano.
O ninho deste pássaro é cortado por um som que não era canto, mas barulho de velocidade, e quando volto a observar este ninho, percebo que um avião passa por cima deste ninho, e neste instante percebo a genialidade deste momento, e a foto acontece como composição de estabelecer uma poética-científica (se isto existe), discussão, da necessidade de compreender de uma imagem, a pulsão e a fala direta da complexidade cotidiana, minha e de outros, que não são tão outros.
A ironia se move como euforia e também como sentimento de um entendimento rápido. O ninho que vejo é habitat de um pássaro, os cabos de ação são alimento para a velocidade de um lugar, e o avião lá encima (não tão), é objeto simbólico de uma velocidade quase instantânea de um lugar para o outro.
Três lugares distintos, que trazem no seu dizer inicial ao mundo, a fala de ser um estado de estar (lugar). Avião, ninho e cabos de energia. Não sei se isto é um encontro dialógico, como na poética de Buber, ou uma articulação complexa e violenta de Guattari ou Bhabha, que diz sobre uma latência de incerteza, quando as formas de estar com um e outro, recebe o nome de organização, mantida por posições e falas de poder. Então quais são as novas subjetividades que se movimentam hoje?
O ninho esta ali por uma evolução da natureza. O avião e os cabos estão ali por uma evolução da tão dita tecnologia. Afirmações indigestas para uns e não para outros. Mas me lembro que o significado de evolução, não esta ligado a desenvolvimento, um é ato de somente caminhar, ficando uns e morrendo outros, e o outro é o processo de olhar o mundo, e tentar uma organização de estar vivo, e vida do agora, e sentir a existência de um depois.
Penso que o encontro e a articulação (densa) destas evoluções ou desenvolvimentos, diz sobre esta ordem complexa que o passo dos seres que existem no mundo se encontra. Quando estes quatro (pois existe o céu) elementos (significados) se resvalam na historicidade do hoje, estabelecem um movimento sentido na carne-espírito do sujeito urbano que tenta entender e se mover neste emaranhado de tempo.
Com este texto não trago respostas. Quero somente que a foto, junto a estes dizeres, permita indagações sobre o movimento das coisas no mundo urbano, às novas paisagens, os novos lugares, e sobre a invenção de um cotidiano que a cada dia traz um estado de ser narrado, mantido pelo não saber inda como (como será esta nova forma – conteúdo do dia).
(Yan Leite Chaparro – 20.01.09)

sábado, 17 de janeiro de 2009

Café Expresso...!!!


Sentado em uma comum lanchonete, de uma cidade comum, de um estado comum pertencente a uma comum nação, esperando o tempo passar, feito pedido de um café expresso se faz apreciar seu gosto com grande vigor, o café expresso estava bom e durou tempo necessário de uma xícara, que agora vazia, suja nas bordas é colocada de lado, ali quieta e estática permanece olhando para o que há de mais comum como quem observa descrevendo, o que outrora dentro de si havia café, quente, forte, preto e espuma marrom, agora havia um guardanapo amassado e a sujeira da espuma marrom que insistia permanecer entrenhada em sua borda pelo lado de dentro, precisamos atentar ao fato de que há minutos era espuma marrom quente que exalava um perfume agridoce cafeinado, adentrava as narinas ativando áreas neuronais de memória à longo prazo o reportando as brincadeiras de esconder por detrás das pilhas de sacos de café que se aglutinavam no meio do armazém torrefação lá pelas bandas das Minas Gerais onde seu pai era senhor do café Izabel, nome em homenagem à sua sogra, nada bobo ele, não sei se por isso, mas a véia nunca quis saber de outro genro, funcionou para a relação porém péssimo para os negócios, a torrefação faliu em menos tempo que a distância de uma copa do mundo a outra, era um tempo quente em uma época em que sul de Minas esfriava de verdade, cheirava café torrado aquela época, o cheiro trazia consigo um mundo livre aberto à possibilidades infinitas tornando-o andrógeno, um gigante invencível de mil tentáculos que abraçava o mundo e se tinha um metro de altura era muito, a fortaleza de um organismo frágil, poeira por entre sacos de café e ainda sim capitão desbravador de grandes mares, a xícara foi retirada da mesa, veio a moça e a levou, pensou em pedir para que a deixasse, mas hesitou por achar não ser importante, afinal, era só uma xícara suja com guardanapo amassado dentro, um objeto sem valor que não servia a um fim, agora era totalmente dispensável ou foi ela que o dispensou? Depois de ter sido levada ela será lavada e reaproveitada, quantos banhos teve que tomar para ser reaproveitado, reutilizado? Foram litros e mais litros de detergente e quilos e mais quilos de sabão em barra e sabonete para deixar com uma aparência melhor, mais limpa a superfície de sua alma que com o tempo acumulou sujeiras, já a xícara, nada que um bucha com um pouco de sabão e uma aguinha para ser o suficiente, feito isto ela estará pronta, limpa para o utilizar novamente, levanta o dedo e pede a moça mais uma xícara de café expresso.
(William I. C. Souza).

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

1 de 6


Como está tornando costume, Madlib abre mais um ano com uma pedrada. As pesquisas nasceram em 2007 quando ele acompanhava a crew Mochilla, por Pernambuco na busca de novas sonoridades. Enquanto se enfartava de acarajé, Madlib produziu 6 mixtapes com músicas nacionais (quem já ouviu as mix do Nuts sabe do que estou falando), mas só agora resolveu soltar a primeira. A paixão de Otis (ou Madlib) pela música brasileira não é novidade. Além de já ter feito uso de vários samples, ele recentemente lançou um álbum em parceria com Mamão, um dos maiores bateristas brasileiros. 

Para escutar  "Speto da rua: Dirty brazillian creates Vol.1" é só clicar aqui!

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sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

#7 Boombox


Tom Zé - Ave Dor Maria
Beto Villares - Nó Dend'água (com Parteum, Rappin' Hood & Jhonny Mc)
Funk Como Le Gusta - Meu guarda-chuva (com Paula Lima)
Bid - Na noite se resolve (com Black Alien & dj Soul)
Anita Tijoux - A veces (com Hordatoj)

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Sinto

Vontade de gritar e despir das peles que me envolvem, para revelar-me em pedaços, em frases, gestos e cheiros!

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Sobre a Violência

Foto: Yan Chaparro

Titulo: "Violência-cotidiano, quando se caminha"

Sobre a Violência


Foto: Yan Chaparro
Titulo: "Quando se fala em liberdade"

Sobre a Violência

Foto: Yan Chaparro

Titulo: "A Violência, Árvore e Quem Passa e Observa"

sábado, 3 de janeiro de 2009

A leveza perversa, o desejo, a estranheza e o alívio da contradição... a carne

Foto: Yan Chaparro

Entre o se diz, quando percorre... a carne

Foto: Yan Chaparro

Sob a carne

Foto: Yan Chaparro

Sobre a carne-tua-sua-minha e a rua...

Foto: Yan Chaparro