domingo, 21 de dezembro de 2008

Balançando

"Tão de agora, tão imprescindível".
Vinicíus de Moraes

O melhor disco do baterista Milton Banana, totalmente instrumental. Samba-jazz dificilmente fica melhor que isto. Como já dizia um amigo meu... é tapa na cara e soco no estômago!


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quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Surpreso!

Sim amigo, normalmente querer satisfazer desejos acaba sendo perigoso. Um ato, as vezes doloroso!
Mas sim amigo, dessa forma se consome a necessidade de gozar delírios. Um ato, por si só, doloroso!
O inevitável, incontrolável, faz loucuras no estar vivo, presente de carne e osso. Esse um fato doloroso!

sábado, 13 de dezembro de 2008

Dia de Indie


Há exatos 2 anos atrás, eu estava no mesmo Sesc Santo André, Sem acreditar no que via e sem conseguir esconder o sorriso.

Later!

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008

Screwd up!

Jazz, samba, blues... acho que não.

Deixa eu voltar pra rua...

Adeus!

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Passagem

Seria um muro imperceptível a olho nu? Tudo que conseguia ver era a rua. De um lado o pessoas rindo e pedindo mais uma garrafa e do outro trabalhadores curtindo a desaventura de seu ofício. Uma pane qualquer e o caminhão de lixo pára em frente ao bar. Seria apenas um incomodo passageiro, mas nessas circunstâncias o cheiro podre permaneceu e atrevessava a rua conquistando reclamações. A noite prometia mais. Vento forte, prelúdio de chuva, avoroço. Alguns procuravam lugar para se proteger, outros preferiram pagar pra ver, entre uma destas mesas estava a minha. A mesa vizinha apresentava duas mulheres, bonitas, sedutoras, um certo ar de segurança. Falavam alto e gesticulavam pra chamar mais atenção, era de intimidar qualquer um. Mais uma rajada de vento, a comanda das mulheres parou no meio da rua. Um rapaz igual a qualquer outro ali a não ser pelo macacão laranjado saí do meio dos que estavam encalhados, retira a comanda do meio da rua e termina a travessia da barreira entregando-a as mulheres. Elas estáticas, receberam a comanda de volta e nem se quer pode ser ouvido um obrigado. Viraram meninas assustadas. O rapaz volta para o seu lado do muro quando uma delas respira aliviada e diz que pensou que seria assaltada. Soco no meu estômago. Não só mataram a boa educação, a política do medo deu certo, depois que esse indivíduo se indignar só não queiram culpá-lo, o lixo do caminhão não foi ele que fez sozinho. O cheiro não é só dele, é nosso.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008


screaming silence
oil bar e grafite s/ canson. 30 x 42 cm - 2008
Edson Castro