sábado, 13 de setembro de 2008

Possível.

foto: Yan Chaparro

A possibilidade se nutri da ausência e da combustão de gestos, no emaranhado de sentimentos contrários, incômodos e de paz (possível). Delicado, cada teia se forma como necessidade, como conflito em sentir em cada movimento algum apoio, concreto na pulsão imaginativa (subjetividade).

O medo se envolve de passos, a corrida respeita o instante do suspiro que reflete sobre a situação viscosa na possibilidade de estar vivo. Os Sentidos apóiam significados, quando revela a latência inquieta, duvidosa, de desejo. O chão aparece como ausência, como saudade, no instante que o rarefeito é infalível no presente do real.


A ironia então, acontece como risada de euforia, ofegante quando desencontra sua verdade, quando a posição de essência e de uma ciência evolutiva se desfaz, na consciência densa que o poder esta sendo discutido. O encontro segue perplexo por meu próprio movimento, se dissolve, se dilui, procura entender o diálogo, a complexa relação pessoa-mundo, quando a divisão entre estes dois elementos se elimina, conduzindo um só fenômeno.

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