terça-feira, 11 de agosto de 2009

"No passo e no tempo"

_______

Como pensamento, sou vago, profundo, indiscreto, imperfeito,
assim como os dos alheios que conheço.
Teimo em ser como sou, mesmo não o querendo,
pois no final faz valer a pena.
E a quem diga que não. E quem não diria?
O corpo, na maioria das vezes pede um carinho apenas,
nada a mais do que não seja necessário
para sintonia das notas que formam meu soneto.
E os tons produzidos pelas notas vacilam e oscilam
entre harmônicas e singulares partes de um ser em busca de um eixo.
Ser convalescente de uma transformação não necessária,
mas natural de uma existência.
A mudança natural dos hábitos, rotina e apegos,
são nada mais do que reflexos desapercebidos
da necessidade de se adaptar ao meio.
O que leva a uma mudança constante
e interna dos sentimentos, vontades e desejos.
Leva a crer por final,
que mal se conhece aquele que não se permite mudar!

..... é isso apenas, algumas palavras..

2 comentários:

Yan Leite Chaparro disse...

pergunto: para que existir?

júlia aissa disse...

e vale, vale mto a pena...