sexta-feira, 24 de julho de 2009

filho de Goethe

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loucura!
essa alma cantando se rola em lágrimas,
mal entende o emaranhado de emoções e confusões presentes.
atordoa o corpo!
a pele trêmula,
cheia de marcas.
confusa alma,
interpretada por um espírito louco,
sem controle!
divide em partes tantas dúvidas
que já delas não tem respostas.
se perde pobre ser apaixonado,
filho de Goethe.
controle, não se conhece mais.
atordoado, pilhado em gestos, corpo suado, jogado.
carma desse nome?
o que se faz? sem vontade, sem cor?
o eixo de tudo se vai.
aonde vai? volta!
alma atordoada, não suporta tanta distância,
já havia falado.
e ainda tem o que é mal resolvido.
adiado talvez, quem sabe.
pobre alma,
com tanto e tão pouco.
intensa vontade de enlouquecer,
necessidade!? talvez.
controle remoto sem pilha,
antena caída, sem sinal...
a tela cinza, sem vida,
chia e chia!
mais uma noite se foi.
o açucar pela manhã já não é mais o mesmo,
entrou formiga.
densa intensidade de sentimentos
presentes da falta que faz!
precisa de uma voz,
só uma, só dela,
apenas ela!

Werther Fioravanti , 2009

Um comentário:

Yan Leite Chaparro disse...

agora é só caminhar... tatear o possivel... envolver sua voz em cada canto da sua ação de tato...

abraços...