“apreciações cotidianas” (06.05.09)
O sentido é ralo, pálido, até enganoso. Me corto, espero pelo suspense, o ira sair. Não sei, espero. me desintegro a cada passo plasmático, turvo, de ruídos conhecidos, ausentes, desconhecidos. Meu equilíbrio é mais uma ilusão que defino como vida. me despertenço, me pertenço ainda mais. Sou eu e o outro, sou aquilo que esta no espelho borrado. Meu lugar é como existência permanente, tento levá-lo no bolso. Respiro, ate ouço meu coração bater, me invento como possível. A morte se torna prazer. Prazer do que? Não sei. A carne revela um tempo consumido por alguém que passa. Tudo é delicado. O outro são correntes que passam fora. Meu corpo treme, não por frio, mas por não conhecer, ou conhecer demais. O fora é dentro.