domingo, 24 de maio de 2009

P.I.M.P.


Imagina uma banda japonesa de jazz com 5 integrantes e 1 mestre de cerimônia que se veste como um cafetão. Esse é o resumo da banda que se formou na noite de Toquio e foi pro mundo apresentando um som bem agressivo.


*Download: Pimp Master

Abç

sexta-feira, 22 de maio de 2009

"possível voz"

“possível voz” (16.05.09)
ao existir, permite a não existência, como desejo de saber mais de algo, sua vida (invenção imbricada pelo nada). A voz que sai é rouca, áspera e de conflito. Prossegue como sentido de morte (êxtase da imensidão finita), no sentido do ir e vir, da morte para a vida, da vida para a morte. Estou deitado abro e fecho os olhos. A voz continua vibrando, constrói (concretude maléfica) coágulos de sangue na garganta. O sangue sai. Sempre gostei de correr ao máximo no frio, e sentir o cheiro do sangue nas minhas narinas. Então eu corro. Paro, respiro, o suor esquenta o frio. Minha voz prossegue (sempre desajustada) como algo que invento, descentralizando o que chamaram de uno. Minha voz, esta que falo como pertence objetal (meu-eu), é como simples voz, quando a sutileza se mistura com o áspero (nem tanto) ar que respiro.

(Yan Chaparro)

segunda-feira, 11 de maio de 2009

"apreciações cotidianas" texto para o "sob passos"

“apreciações cotidianas” (06.05.09)

O sentido é ralo, pálido, até enganoso. Me corto, espero pelo suspense, o ira sair. Não sei, espero. me desintegro a cada passo plasmático, turvo, de ruídos conhecidos, ausentes, desconhecidos. Meu equilíbrio é mais uma ilusão que defino como vida. me despertenço, me pertenço ainda mais. Sou eu e o outro, sou aquilo que esta no espelho borrado. Meu lugar é como existência permanente, tento levá-lo no bolso. Respiro, ate ouço meu coração bater, me invento como possível. A morte se torna prazer. Prazer do que? Não sei. A carne revela um tempo consumido por alguém que passa. Tudo é delicado. O outro são correntes que passam fora. Meu corpo treme, não por frio, mas por não conhecer, ou conhecer demais. O fora é dentro.

domingo, 10 de maio de 2009

"sem nome"

Yan Chaparro
2009

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Ao acordar...

Fazer, fazer e fazer,
é obrigação, necessidade.
Essa alma de leve velocidade
caminha e caminha, na pena do dia,
sem medo nem agonia.
O que nela se esconde floresce de olhos abertos,
cílios armados, com água nos cantos.
Água limpa, transparente,
que fomenta suave anseio
de viver, viver e viver.

(werther fioravanti, 07.05.09)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

"lugar nenhum"


autor: Yan Chaparro
foto: "lugar nenhum"
ano: 2008